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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

COMO CUTIVAR ORQUIDEAS




Apresentação

O numero de apreciadores da beleza das orquídeas vem crescendo muito nos últimos tempos, e com ela aumentou bastante a quantidade de espécies cultivada em casa. Essa apostila ensina como a orquídea tenha uma vida longa e sempre florida

Todo cultivador seja amador ou profissional, deve analisar periodicamente o cultivo de suas plantas, a fim de avaliar as perdas do ano anterior. Neste processo, uma analise criteriosa deve ser realizada por meio da avaliação de técnicas utilizadas por ele mesmo ou seus auxiliares, contanto que esse manuseie as plantas diariamente.
Entre itens importantes a serem considerados, esta o local de cultivo, o uso de madeira, defensivos químicos e alternativos naturais , água para irrigação , adubos químicos ou orgânicos , a inspeção diária em relação ao aspecto fitossanitario e os cuidados no manuseio


Cultivo

            As orquídeas exigem um tratamento adequado, no qual se destacam vários fatores como : calor ,luz ,umidade ,ventilação ,regras de adubação , etc...
            Quando qualquer um desses itens um desequilíbrio ou é aplicado de maneira incorreta , resulta logo no seu efeito negativo. No decorrer dessa apostila vamos mostrar os tratamentos salutares que devemos usar.

1 – Onde  as orquídeas são cultivadas :
Nos orquidários particulares e de fundo de quintal, as orquídeas geralmente são penduradas em arvores , em estruturas de madeira , ripas , telas de arame (presas em paredes) , muros , locais sombreado , e viveiros com tela para sombreamento .
Um erro comum é o cultivo com plantas super-postas (uma sobre as outras) , as maiores vitimas desse cultivo são as microrquideas.
O problema esta no fato de que fungos e bactérias são transmitidos por esporos, partículas microscópicas que, ao receber irrigação com mangueiras passam nas plantas de cima para baixo.
Isso também ocorre com larvas ou ovos de insetos e, mesmo que sejam utilizados defensivos químicos ou naturais às plantas perdem a vitalidade e acabam morrendo.
O que é certo é que uma planta pode morrer mais facilmente pelo excesso do que pela falta de água ,regras assim exageradas dificultam a aeração das raízes , que são mais facilmente atacadas por fungos e podem apodrecer
O substrato deve ser bem poroso para uma perfeita drenagem , substrato duros provocam o apodrecimento das raízes , pois tem maior capacidade  de retenção . O amarelecimento das folhas das orquídeas é o resultado da morte das raízes : sintoma mais característico das regras em excesso.
A luz é  a fonte de vida. Sua presença ajuda  a nutrir as plantas pela fotossíntese. Em  princípio , o crescimento das plantas está  subordinado á presença da luz. Cada espécie , durante suas fases vegetativas, requer maior ou menor luminosidade. Quando há muita luminosidade, o pigmento verde é utilizado mais rapidamente do que pode ser recomposto, e a planta torna-se amarelada. Com essa coloração, pela ausência ideal de quantidade de clorofila, há uma diminuição da capacidade de fabricação dos alimentos, o vegetal enfraquece e pode até morrer.
Uma súbita exposição a raios solares mais fortes produz queimaduras nas folhas. As flores também  são sensíveis e fornecem rapidamente com excesso de luz. A deficiência de luz diminui a floração. As orquídeas se constituem em plantas muito desenvolvidas dentro do reino vegetal . Por isso tem grande poder de adaptação. Nos brotos , quando exposto a luz , há uma secreção de açucares que parece ser um mecanismo de adaptação , possibilitando a perda  das quantidades de alimentos excedentes em face a aceleração da fotossíntese pela iluminação exagerada. Há uma estreita correlação entre luz e calor. A orquídea será mais resistente ao excesso de luz , quando maiores forem as condições ambientais que diminuem a temperatura do meio. Assim , ambiente ventilado, chão molhado e umidade do ar elevada fazem com que as folhas esquentem menos e a planta resista melhor ao excesso de luz.
Há certo limites de temperatura para um vegetal se desenvolver normalmente. Por essa razão , o calor pode ser nocivo tanto por excesso , quanto por falta dele. Há estreita relação entre luz e calor. Quando a luz é intensa , o calor aumenta , acelerando as funções da planta. A evaporação é maior e é grande a perda de água pelo vegetal. Existe uma temperatura adequada para cada espécie de orquídea. Quando ela se eleva muito, a planta não floresce , seu metabolismo acelera , o gasto de alimento é maior do que a reposição , o crescimento retarda, e as folhas amarelam e caem. Já quando a temperatura ambiente é inferior a desejada a absorção da água e alimentos se dá de modo lento, prejudicando a clorofila. Toda planta gosta uma diferença de no mínimo de 8°C a 10°C de temperatura entre os período diurno e noturno. Durante o dia a planta fabrica alimento, respira e cresce. À noite , não há síntese alimentar , mas a respiração e o crescimento continuam. Em dias ensolarados , com media de temperatura em torno dos 30°C uma maior quantidade de alimentos é fabricada. Nas cattleyas , a temperatura ideal diurna gira em torno de 22°C e a noturna , por volta de 15°C.
Para controle da temperatura em telados ou estufa podemos lançar mão do sombreamento , regras , vaporização de água, aumento de ventilação ou umedecimento do piso. Piso de terra batida , areia ou pedriscos aumentam a superfície de evaporação.
A umidade é um dos fatores de maior influencia no desenvolvimento das plantas. Quando insuficiente , provoca o rápido secamento do substrato. As  plantas  perdem água rapidamente , seus pseudobulbos se desidratam culminando com sua morte. Umidade excessiva , acompanhada por quedas de temperatura , torna as plantas mais sensíveis ao ataque de doenças.
As orquídeas epífitas, que vegetam sobre arvores somente como suporte, onde se fixam com suas raízes completamente expostas, recebem uma total e ampla oxigenação,obtendo alimentos para nutrição, por meio das poeiras e detritos ou restos de matéria orgânica em decomposição .
Retiradas desse ambientes naturais devemos dar-lhes um substrato adequado, semelhante ao que a natureza lhes proporciona. Durante muitos anos já foi experimentado os mais diversos substratos para o cultivo de plantas. Cada um oferecendo vantagens e desvantagens. Os mais utilizados foram xaxim em pedaços , xaxim desfibrados , coxim (fibra de coco) ,vermiculita , piaçava , barbatimão ,pedrisco, casca de pinos , sphagnum, etc... ,de todos eles o melhor foi o xaxim desfibrado ,porque possibilita uma perfeita aeração para todo o substrato em que as raízes se infiltram e tem perfeita oxigenação. Alem disso diminui a possibilidade de seu apodrecimento e o aparecimento de doenças fúngicas nas raízes.
Um bom substrato deve ser estéril , isento de fungos , sementeira de matos e de impurezas de modo geral. Deve ser mantido levemente úmido. O substrato deve ter o PH neutro que é 7. O PH é o índice de acidez ou alcalina do substrato.

PH
TIPO
1 a 6
Acido
7
Neutro
8 a 14
Alcalino


   O ideal para uma boa cultura é o que esta entre 6 a 6,5 pH. Sabemos que a absorção do nitrogênio é máxima quando o pH está  neutro. O fósforo tem maior aproveitamento pelas plantas quando o pH está entre 6,5 e 7,5.
O potássio tem menos influencia na absorção do pH. Caberá a cada orquidófilo fazer suas experiências para tirar suas conclusões. A respeito do substrato que melhor se adapta as suas conveniências .
Obs : O xaxim está proibido por lei
Hoje existem substrato que são vendidos que substituem o xaxim como a palha de arroz e cascas de pinos  torradas .
 Para as orquídeas terrestre  o composto ideal é :

·         25% de terra barrenta
·         25% de terra vegetal
·         25% de areia grossa lavada
·         25% de humos de minhoca

Cattleya walkeriana

Por ser uma espécie rústica , possui um cultivo fácil , sendo bastante indicada para orquidófilos iniciantes. Adapta –se a qualquer tipo de substrato , desde o sphagnum ate a fibra de xaxim. Mas por ser uma espécie epífita , responde melhor o plantio em madeira , como troncos ou cascas de arvores de cascas rugosas , como a peroba , mais indicada e usada por orquidófilos .
Por ser uma planta de fácil adaptação pode ser cultivada em diversos lugares , como em telados , estufas , ripados ou mesmo ao natural, dede que fixadas em arvores vivas , como palmeiras , dracenas , ipês, laranjeiras e outras mais.
Quando cultivadas em orquidários respondem mais em locais com maior luminosidade , temperatura não muito baixas e umidade relativa dos 60% , principalmente durante a noite.
Por conta de seu metabolismo , os estômatos da cattleya walkeriana permanecem fechados durante o dia , evitando, assim a perda excessiva  de água. Daí a vantagem de se molhar as plantas dessa espécie somente no final do dia e no começo da noite. Alem de aumentar e manter a umidade , é também nesse período que seus estômatos estarão abertos , facilitando a absorção de água e nutrientes.
Por toda rusticidade em seu cultivo , como também pela beleza incomparável de suas florações , a cattleya walkeriana tem sido uma das espécie mais cultivadas não apenas no Brasil, como no mundo inteiro.
   


2 – Uso de madeiras nos orquidários:
O ambiente adequado para o cultivo da orquídea deve ter uma taxa de umidade entre 60% e 80%. E sob estas condições, quando a estrutura do orquidário é feita de madeira (o que , ecologicamente já esta errado ), pode ocorrer maior proliferação de fungos,bactérias, insetos ,caramujos e lesmas , alem de ser  facilitada a germinação de matos no piso.
Produtores profissionais, que utilizam tecnologia de ultima geração, utilizam a madeira apenas em mesas e carros para movimentar as plantas no interior da estufa. Na estrutura da estufa é utilizado aço galvanizado ou alumínio, alem de plástico especiais (100 a 150 micras)  e telas de náilon ou aluminizadas para cobertura e cortinas .Já  o piso deve ser coberto com ráfia de solo na cor preta , o que impede a germinação de matos e permite uma perfeita passagem de água para irrigação com essas medidas o solo é mantido sempre úmido , e o ambiente de cultivo é favorecido .
Outro cuidado necessário é com os corredores entre as mesas de apoio dos vasos, que devem ser nivelados e revestidos com tijolos e cimento.Com todos esses cuidados a prevenção de pragas e  doenças é facilitada e exige menos aplicações de defensivos químicos .
Toda essa tecnologia pode e deve serve ser aplicada em pequenos orquidários na construção da casa de vegetação.
A casca de pinus é um meio de cultivo bastante propicio ao desenvolvimento da phalaenopsis. A maioria dos produtores , porem utiliza turfa ,perlita, vermiculita e materiais vulcânicos. Em relação a estes materiais recomenda se a mistura de casca de pinus com turfa , o que  aumenta  consideravelmente   a retenção da umidade  e dos nutrientes ( elementos que devem ser atentamente verificados ).
Outro meio de cultivo que tem se mostrado eficaz é a fibra de coco . nesse caso , deve se estar atento à quantidade de sal , o que pode ser evitado com regras freqüentes.

3- Uso de defensivos químicos e naturais:
            Uma duvida bastante comum entre os leitores de revistas especializadas é sobre o melhor tratamento para as pintas pretas que aparecem nas folhas. Geralmente, eles desconhecem o que é fungicida, inseticida ou bactericida e acabam intoxicando suas plantas com a aplicação alternada de um outro, por indicação de cultivadores.
            Pragas e doenças devem ser diagnosticadas em laboratório de fitopatologia, para que poça ser feito em um tratamento especifico contra o mal que esta atacando a orquídea. E o uso de defensivos químicos ou alternativos depende da escolha do próprio cultivador. Geralmente, quem defende o uso de defensivos químicos não utiliza os alternativos, por exemplo. Portanto, a escolha depende do conhecimento de cada cultivador.

4- Irrigação correta
            A água, para as orquídeas, deve ser de excelente qualidade – nem muito acida, nem muito alcalina-, já que a absorção de nutrientes depende desde o índice de Ph. E, ao contrario do que muitos acreditam, a água da chuva não é a melhor, pois ela é acida em conseqüência da poluição do ar, podendo prejudicas as plantas.
            A irrigação das orquídeas deveria ser feita sempre com a tecnologia de gotejamento, que é fácil de ser instalada em pequenos orquidários. Por este método, a água é distribuída no substrato, e não nas folhas. Já com a nebulização (de baixo para cima), é atingida a parte traseira das folhas - região mais flexível e que possui mais estômatos.
            O uso de mangueira com água sob pressão não é recomendado, pois, desta maneira, os esporos de fungos e bactérias espalham-se entre as folhas das orquídeas. O uso correto ocorreria com a instalação de pontas apropriadas com chuveiros finíssimos, que diminuem o impacto da água sobre as folhas.

5- Uso de adubos químicos e orgânicos.
            Quando se opta pelo cultivo orgânico, em que os nutrientes são fornecidos as orquídeas por fungos (decompositores dos componentes de adubos orgânicos), não devem ser misturados adubos químicos, pois estes são incompatíveis com os microorganismos necessários a transformação dos componentes de adubos em nutrientes absorvíveis pelas orquídeas.
            Um biofertilizante usado é o  bokashi  é um biofertelizante natural  e a formação de bolor é natural.
            Fertilização :Uma das característica mais importantes para acelerar o crescimento e o desenvolvimento vegetativo, alem de incrementar a qualidade comercial, é o tipo de fertilização. Se for realizada adequadamente , as orquídeas poderão fazer uma eficiente associação simbiòtica com os fungos endomicorrizicos e as raízes .  
            Adubação inorgânica: A adubação propicia não somente uma melhor cultura das plantas , como uma boa floração. Sabemos que a luz é indispensável para a absorção foliar  , e a umidade do substrato também é importante porque mantém as células das folhas dilatadas o que favorece a penetração dos nutrientes. Os nossos “seedlings “ (plantas que ainda não floresceram ) , devem ser adubados com produtos da formula 30.10.10 ou 10.05.05 , que por serem ricos em nitrogênio , proporcionam um crescimento mais saudável e vigoroso as plantas. Essas adubação devem ser feitas a cada 15 dias usando-se 1/2 grama por litro de água. Após as plantas crescerem e ficarem semi adultas , com possível espata no próximo pseudobulbo , elas devem ser adubadas com produto da formula  10.30.20 nas mesma proporções e espaço de tempo já citados. Sabemos que o nitrogênio , o fósforo e o potássio são os principais alimentos (macroelementos )  de nossas plantas , acompanhados naturalmente de outros microelementos , que geralmente constam na formulação dos adubos fabricados.
            Nitrogênio : É o elemento essencial que regula o crescimento vegetal, tomando parte na síntese de proteínas e formação da clorofila. Sua carência determina o retardamento geral do desenvolvimento da planta. Os pseudobulbos se tornam fracos e  a brotação fica escassa. O excesso de nitrogênio provoca um superdesenvolvimento da planta em detrimento da floração, que fica retardada.
            Fósforo : Na ordem de importância  , o fósforo é considerado como terceiro elemento para formação das proteínas. É uma espécie de catalisador que rege a atividade vital  das plantas. Quando há carência de fósforo, as plantas sofrem por produzirem poucas raízes. O sistema radicular se desenvolve melhor com a aplicação correta de fósforo , propiciando um crescimento rápido e forte das plantas ( a adubação correta também favorece o desenvolvimento das sementes com melhor poder de germinação). Sua falta produz sintomas de carência como: folhas verdes escuras , com pigmentos púrpura , brotos novos fracos , com pouco desenvolvimentos que não produzem flores.
            Potássio : Trata-se de um elemento catalisador que regula diversas atividades do vegetal. Os compostos de potássio são necessário à formação do amido, dos açucares , da celulose e outros hidrato de carbono. Na sua carência , os pseudobulbos e folhas tornam se fracos e quebradiço. O excesso de potássio também faz que haja superdesenvolvimento das partes vegetais prejudicando a floração. A adubação equilibrada com composto de potássio tornam as plantas mais resistentes contra o ataque de fungos.
            Adubação orgânica : Não utilize estrume de gado ou galinha , porque eles propiciam incontrolável ataque de fungos às plantas. Um adubo orgânico ideal é composto por:
·         70% de torta de mamona.
·         20% de farinha de osso
·         10% de cinza de lenha vegetal

            Aplique uma colher de chá desse material em cima do substrato e na parte traseira da planta a cada três meses ou o bokashi a cada dois meses.

Bokashi

Fungos  do bem

Disseminado entre produtores e colecionadores de plantas como um produto milagroso, o bokashi vem conquistando cada vez mais adeptos no Brasil. "0 nome em japonês significa farelos fermentados, indicando a composição do famoso adubo", explica o engenheiro agrônomo Roberto jun Takane, professor de floricultura da Faculdade Cantareira, de São Paulo, SP.

Trata-se de um composto orgânico feito com diversos tipos de farelos de cereais como arroz, trigo e soja, fermentados por microorganismos benéficos que fornecem diversos tipos de micro e macronutrientes à planta. A partir dessa composição básica, cada produtor pode acrescentar diversos ingredientes, a fim de encontrar o produto ideal para cada tipo de cultura. Isso mesmo: há bokashi para orquídea, bonsai, bromélia, hortaliças e plantas ornamentais, sendo que cada composição procura fornecer à planta o que ela mais precisa.

Takane faz experiências com diferentes misturas a 12 anos e explica que há dois processos diferentes de fabricação. No método aeróbio, os farelos misturados passam pelo processo de fermentação ao ar livre. Nesse caso, além da produção de mau cheiro, a dispersão de nitrogênio é muito grande. Ele defende o uso do processo anaeróbio, no qual a mistura fica acondicionada em sacos plásticos resistentes que retêm o nitrogênio.

Além de funcionar como adubo, o produto também tem ação fungicida. "Os microorganismos benéficos incorporados impedem a proliferação dos fungos que causam doenças nas plantas", defende. Outra grande vantagem é o baixo custo do bokashi em relação aos produtos químicos à base de nitrato, os famosos NPK. Takane revela que 1.000 litros do bokashi custam por volta de R$        130.

       
0 surgimento de bolor indica ação correta dos fungos do bokashi, responsáveis pelo fornecimento de fósforo e nitrogênio às plantas

Composição do bokashi tradicional
50% de farelo de arroz
20% de farelo de soja
15% de casca de arroz carbonizada
10% de farelo de trigo
Para cada tonelada do produto deve-se adicionar:
1,5 l de água
1,5 kg de açúcar cristal ou mascavo
1,5 l de microorganismos favoráveis (EM)
10 g de sulfato de potássio diluído em água


Como fazer

Apesar de parecer simples, a produção do bokashi é lenta e cheia de detalhes. Primeiramente, devem-se misturar os farelos de arroz, trigo e soja com a casca de arroz carbonizada , até que fiquem bem homogêneos. "0 carvão é muito importante para o controle da acidez", explica Takane.





Em seguida, adiciona-se a água, com pH 5,5. 0 profissional não recomenda o uso de água de torneira, mas, caso essa seja a única opção, aconselha que permaneça em um recipiente até o cloro evaporar. Em seguida, acrescentam-se os temperos: açúcar cristal ou mascavo, sulfato de potássio e o EM (microorganismos eficazes) diluído em água. Para finalizar, o engenheiro agrônomo coloca uma pequena quantidade de lactobacilos. 0 composto é misturado e, antes de embalar, é preciso conferir sua consistência, que não pode ser muito pastosa. "0 ponto ideal é quando conseguimos modelá-la com as mãos sem que libere água", esclarece.

Aliado ao baixo custo do produto, a dificuldade do processo faz com que as pessoas prefiram comprar o produto industrializado, vendido em casas de artigos para jardinagem, orquidários e lojas de produtos naturais.

0 acondicionamento é um passo muito importante. Takane recomenda o uso de sacos resistentes, como os de ração para animais, que não podem ter furos. Após ensacar a mistura, aperte bem a embalagem para retirar o máximo possível de ar e deixar o produto bem compactado.

Feche a boca do saco com fita adesiva, vedando, também, os possíveis furos. A partir da embalagem, mantenha o produto fechado por vinte dias em local seco e longe de animais. "Por ser fonte protéica, cães, gatos e outros bichos podem ingerir a mistura."

Quando for abrir o saco, certifique-se de que ele libera um leve odor de álcool, sinal que a fermentação teve êxito, e de que contenha bolor por cima, indicando ação correta dos fungos. "São eles que vão liberar o fósforo e nitrogênio para as plantas." Ao aplicar nos vasos, verifique se o mesmo bolor é formado.


Bokashi pronto para ser usado

Como usar?

O bokashi é um adubo de liberação lenta, que deve ser aplicado a cada dois meses. "Durante esse período, o produto libera o nutrientes aos poucos", garante Takane. Um cuidado importante na manutenção é evitar o uso de fungicidas bactericidas. "O segredo da composição é a presença do microorganismos. Ao aplicar produtos de combate, eles serão dizimados e o adubo perde seu efeito", alerta.

            
Acima, como o bokashi deve ser aplicado e, ao lado, sintoma do ataque de lesmas

No momento de aplicar, não exagere na dose. "Meia colher de sopa, colocada na borda do vaso, longe da planta, é mais do que suficiente para o bom desenvolvimento." Usar quantidade maior do que a indicada pode deixar as folhas amarelas e, em casos mais graves, culminar na perda do exemplar. Takane ensina que não se deve usar o produto no período de floração.

A única desvantagem do bokashi é o eventual aparecimento de lesmas. Fique atento aos sintomas, como brotos e folhas comidas.

             
6- Inspeção diária das plantas: a importância do aspecto fitossanitario.
            A observação atenta do aspecto fitossanitario das orquídeas é o melhor preventivo contra pragas e doenças. Caso seja detectada qualquer anormalidade, a planta deve ser isolada; e, se não for identificado o problema, a orquídea deve ser levada para analise, afim de se controlar os patógenos.
            Defensivos alternativos e naturais, como plantas repelentes de insetos ou carnívoras, são alternativas eficientes para evitas o ataque de insetos transmissores de doenças. Um recurso fácil é manter, entre as plantas, pequenas bandeiras amarelas ou azuis com um adesivo apropriado. Tais cores atraem os insetos, que ficam grudados na superfície das bandeiras e, assim, podem ser levados a laboratórios para fazer identificação. Dessa maneira, é possível fazer um tratamento especifico contra essas pragas.

7 – Cuidados no manuseio das plantas
As mãos do cultivador são maiores veículos transmissores de pragas e doenças entre as orquídeas. Uma maneira eficiente de se prevenir esse contagio é utilizar luvas de látex, que devem ser lavadas com álcool (70%) ou solução desinfetante de hipoclorito de sódio (água sanitária a 30%) entre o manuseio de uma planta e outra.
A limpeza dos instrumentos com álcool e a passagem na chama do maçarico garantem a assepsia durante o trato cultural das orquídeas. Este habito , entretanto , não é muito difundido entre os cultivadores antigos e, com isso muitos orquidários são cada vez mais contaminados.
Outra pratica usual, mas que não é aprovada cientificamente , é o replantio de orquídeas por meio de cortes pela raízes velhas e novas. Há pesquisas que condenam esse corte , pois as raízes são estruturadas para absorver , armazenar e sintetizar nutrientes.

           

Defensivos caseiros

Contra insetos:

·         Deixar 100g de fumo de corda imerso em dois litros de água por 24 h
·         Coar em coador de papel
·         Usar 10cc por 10 litros de água e pulverizar as plantas semanalmente
                                                                      
Contra formigas:

·         Espalhar no substrato um pouco de alho e de pimenta vermelha torrada e moída.

Contra fungos:

Ø      Pulverizar ou pincelar o local com o seguinte produto:
·         100 g de sulfato de cobre.
·         100 g de cal virgem queimado
·         10 litros de água sem cloro

Contra acaro :

Soluções naturais: Bovenat PM (produto à base de Beauveria bassiana), Natuneem (à base de óleo do neem), Compostonat (à base e óleo de neenn, pimenta-longa e alho).



Perigo dos defensivos

      Todos os produtos utilizados para combater doenças e pragas nas plantas são tóxicas e muito perigosas para o homem. Atenção para as recomendações do fabricante antes e durante a aplicação de qualquer produto.
Ø      Muitos deles são voláteis , por isso , recomenda-se o uso de  luvas  e mascara 
Ø      Alguns são tóxicos por ingestão e outros facilmente absolvidos pela pele. Portanto cuidado com o manuseio e evite contato direto do vestuário e da superfície do corpo com o defensivo.
Ø      Evite fumar ou comer durante as aplicações , pois facilita a inalação dos produtos causando intoxicações .
Ø      As roupas devem ser bem lavadas antes de serem utilizadas novamente
Ø      Os frascos vazios de defensivos  devem ser destruídos  ou devolvidos ao fabricante conforme instruções no frasco
Ø      Nunca faça aplicações em dia de ventania ou nas horas de sol forte
Ø      Quem fizer aplicações deve estar sempre com as costa voltadas para a direção do vento
Ø      Tenha sempre a mão um antídoto para qualquer emergência  
Ø      Depois da aplicação tome um banho frio e completo
Ø      Evite contato direto do vestuário e da superfície do corpo com o defensivo

À primeira vista podem parecer exageradas as recomendações , mas é melhor prevenir do que lamentar uma trágica ocorrência .

A importância do pH
Dos substrato no cultivo

           
            O ph dos substrato  é tão essencial no cultivo das orquídeas, que pode bloquear a absorção dos nutrientes pelas plantas. A melhor forma de evitar essa desnutrição é medir corretamente a solução e tomar , em seguida , as devidas precauções , de acordo com o resultado do experimento.
            Muita ente já ouviu falar de pH , mas não tem idéia de como isso pode influenciar no desenvolvimento e saúde da orquídea, independentemente da espécie. Alguns orquidófilos ate se preocupam com o pH da água usada para irrigar as plantas e entendem como isso pode ser medido e controlado , mas se esquecem de que o substrato em que a planta está  fixada também fica sujeito a alterações importantes.
            Em primeiro lugar, devemos esclarecer o que é pH. Voltando aos princípios básico da química , encontramos a definição de pH(potencial hidrogeniônico )  como um numero que varia de 0 a 14 e que indica se uma solução aquosa é acida , neutra ou alcalina. Um meio é  considerado acido quando o valor do pH é menor que sete , se é maior que sete , dizemos que é alcalino , e para a concentração igual a sete , temos um meio neutro.
            De acordo com Marco Pólo Campos de Carvalho, professor de botânica com doutorado na área de fitossanidade, o pH do substrato interfere diretamente na absorção de macro e micronutrientes    pela planta. Se o pH estiver muito alto ou muito baixo, “trava” a absorção de certos nutrientes ou seja impede que as plantas possam absorvê-los.
            Um exemplo é o nitrogênio presente no substrato , que é apenas absolvido pela planta se o pH deste meio estiver entre 6 e 8 . fora desse intervalo , a orquídea não absolvera o  elemento responsável pelo crescimento da planta.
            O professor Carvalho nos fala sobre um erro comum de orquidófilos que, preocupados com a nutrição de plantas, começam a adubá-las em excesso e esquecem que o pH interfere no aproveitamento dos nutrientes pela planta. “Adubam em doses cada vez maiores, até que um dia o excesso de nutrientes causam intoxicação radicular e morte da planta. Então devemos sempre ter cuidado e medir o pH do substrato, afim de garantir ás nossas plantas a completa absorção de todos os nutrientes oferecidos, para que assim possam crescer sadias, vigorosas e plenas”.
            Mesmo que o pH de alguns substratos pareçam ideais para o cultivo de orquídeas , é importante que os níveis sejam verificados periodicamente , já que a adubação e a água usada na irrigação podem interferir na qualidade do substrato. Para o professor Carvalho e o orquidófilo Mauricio existe um método simples e barato para que isso seja feito.


Medindo o pH do substrato

            Antes de começar o processo de medir o pH , vamos precisar de alguns materiais :
·         Água com pH neutro em quantidade suficiente para regar o vaso em que o substrato será analisado. Se tiver dificuldades em saber se a água utilizada é neutra , basta coletar o liquido de qualquer torneira de sua casa e deixar descansando em recipiente aberto por ate 36 horas. Esse procedimento permite que o cloro existente na água seja evaporado.
·         Recipiente limpo ( balde, bacia , tigela, etc...) para coletar a água
·         Kit para medir pH ( pode ser encontrado em lojas que vendem produtos para piscinas , lojas de aquarismo ou ate em casa de aves).
O método é simples. Regue o substrato que será analisado ate que a água comece a escorrer pelos furos do vaso. O excedente que sair , efeito da lavagem do substrato , deve ser coletado e analisado seguindo as instruções do kit escolhido para medir o pH. Todos produtos que fazem as medições de pH possuem tabelas de cores indicativas para que você saiba o resultado , considerando uma escala numérica que varia de acordo com o fabricante.
O professor Carvalho lembra que este é um experimento. Há algumas controvérsias , mas é o método mais simples e da um valor aproximado, pelo qual o cultivador pode situar-se e tomar as devidas providencias e precauções .


           



Acido ou alcalino,o que fazer


Com o resultado à mão , o orquidófilo saberá , mesmo que de forma aproximada , qual é a condição do substrato em que sua planta está fixada. Se o resultado for extremo ou muito acido ( pH menor que 7 ) ou muito alcalina ( pH maior que 7 ) , alguma medida deve ser tomada para que a orquídea tenha seu equilíbrio restabelecido e volte a absorver os nutrientes presentes no substrato de forma adequada.
Existem produtos que fazem a correção do pH. Uma forma simples é adicioná-los na água utilizada para irrigação, que sempre deve ser neutra , e continuar com as medições do pH quinzenalmente observando a evolução .
Se o substrato estiver muito acido , utilizamos a amônia , se estiver muito alcalino , utilizamos o acido fosfórico ou, então a mistura de substratos que também pode auxiliar nesse controle. Se temos um substrato muito acido , podemos acrescentar vermiculita e se estiver muito alcalino , utilizamos o sphagnum para correção , sugere o orquidófilo Mauricio.




TABELA
                        ÍNDICE DE ACIDEZ / ALCALINIDADE

SUBSTRATO
pH MEDIO
Casca de arroz carbonizada
6,5 a 7,0
Casca de pinos
4,0 a 4,5
Espuma fenólica
6,0 a 7,0
Fibra de coco
5,5 a 6,0
Fibra de xaxim
4,0 a 5,0
Perlita
6,5 a 7,5
Sphagnum
3,5 a 4,2
Turfa
3,5 a 4,5
Vermiculita
7,5 a 8,5



Erros no cultivo


  • Cultivo com plantas super-postas ( umas sobre as outras)
  • Orquidário feito em madeira (ecologicamente errado)
  • Irrigação de água da chuva ( é muito acida para as orquídeas)
  • As raízes não devem ser cortadas na troca de substrato (evita o estresse causado pelo replantio)
  • Excesso de água pode matar a planta mais facilmente do que a falta da água 
  • Substrato duros provocam o apodrecimento das raízes , pois tem maior capacidade  de retenção de água
  • A deficiência de luz diminui a floração 
  • O calor pode ser nocivo a orquídea tanto por excesso como por falta de calor
Umidade excessiva , acompanhada por quedas de temperatura , torna as plantas mais sensíveis ao ataque de doenças.
  • O pH errado pode causar danos a orquídea  trazendo doenças .
  • Na carência de potássio , os pseudobulbos e folhas tornam se fracos e quebradiço
  • O excesso de potássio também faz que haja superdesenvolvimento das partes vegetais prejudicando a floração.

CULTURA IN VITRO SIMPLIFICADA





COMPONENTES ORGANICOS E EQUIPAMENTOS DE BAIXO CUSTO FACILITAM A REPRODUÇAO DE ORQUIDEAS.

Após os trabalhos de Lewis knudson , em 1922 , quando apresentou uma composição de meio de cultura utilizando sais minerais e possibilitou o inicio da reprodução das orquídeas por sementes , diversos autores , partindo dessas experiências originais , surgiram outras formações acrescentando diferentes componentes. Outros sais minerais ,vitaminas e hormônios passaram a fazer parte de inúmeras composições e , também , teve inicio a introdução de ingredientes orgânicos visando melhorar a germinação das sementes de orquídeas.
Em 1962, George Morel, na França,  apresentou um outro meio que utilizou para introduzir o cultivo pelo método de cultura de tecidos , ou seja , a clonagem das orquídeas , também denominada mais corretamente como micropropagaçao.
Quando iniciamos o aprendizado de semeadura in vitro , adquirimos todos os sais minerais indicados nos mais tradicionais meios de cultura usados nos laboratórios de biotecnologia. A utilização deles sempre requeria o uso de equipamentos caros e de muita precisão para as pesagens de qualidade mínimas , como 0,00075 mg , e outras que dificultavam muito o seu uso em laboratórios não profissionais. Assim , como procurei, desde o inicio de nossos trabalhos , simplificar a necessidade de utilizar equipamentos caros , como capelas de fluxo laminar, aparelhos de ventilação estéril e pressão positiva , pHmetros profissionais (potenciômetros) , entre outros , fomos alterando, gradativamente , os componentes dos tradicionais meios de cultura. Iniciamos pela substituição dos sais minerais adquiridos em embalagens individuais por adubos líquidos que apresentavam todos os sais minerais indicados na composição de Knudson C e ainda , outros ingredientes mais recentes , incluindo microelementos minerais.
Em seguida,fomos colocando componentes orgânicos , como a água de coco verde , tão indicada por autores mais recentes e sempre definida como elementos complexo de composição rica em sais minerais , vitaminas , hormônios , enzimas e outros compostos ainda não estudados. Pouco a pouco , fomos substituindo os sais minerais por frutas ricas nestes compostos , e a observação da germinação das sementes continuavam melhorando a cada alteração. Para surpresa nossa , vimos uma publicação com uma matéria enviada por André Luiz Lopes da Silva , do laboratório de cultura de tecidos vegetais , do departamento de biologia da universidade federal de Santa Maria , no rio grande do sul , relatando uma pesquisa que testava os mais tradicionais meios de cultura utilizados nos laboratórios de biotecnologia e a composição que indicamos em nosso primeiro livro, Orquídeas - manual  pratico de cultura. Devo assinalar que estes meios testados foi o que iniciamos a substituições de sais minerais PA por adubos e frutas em 1996.
O teste comparativo foi feito com sementes de cattleya tigrina e os meios de cultura selecionados foram os de Knudson. Os dados obtidos foram submetidos a analise estatísticas (de variação e de tukey, ao nível de 5%). Com isso , eles chegaram à seguinte dedução : Os resultados obtidos nessa pesquisa permitiram concluir que a receita com frutas é tão eficiente quanto os meios mais clássicos e superior ao incremento de massa frescas das plantas.
Hoje , depois de inúmeras alterações e testes exaustivos , temos um meio de cultura que chamamos de “ salada de frutas “ pois não utilizamos mais nenhum componente  original dos tradicionais meios.



Esterilização do meio de cultura


A necessária esterilização dos frascos com meio de cultura feita em autoclaves ou panelas de pressão para as composições que utilizam sais minerais não altera o potencial desses compostos. Entretanto, frutas usadas como vitaminas, hormônios e enzimas podem perder muito o potencial para os que forem selecionados. Altas temperaturas podem neutralizar a ação desses compostos e a germinação das sementes ser prejudicada. Após inúmeras tentativas conseguimos chegar a um resultado o qual esperamos há  muito tempo: eliminar a esterilização a quente e de uma maneira muito simples, como tudo o que estamos alterando em nosso laboratório caseiro , incorporando , ao meio de cultura , alho, cebola e extrato de própolis .



Alho ,cebola e extrato de própolis :
Antibióticos e fungicidas alternativos e naturais


Eles são bastante eficientes ,simples , baratos e fáceis de serem encontrados. Há muito tempo temos utilizado caldas de alho e cebola para prevenir e controlar pragas e doenças em nossas orquídeas. Na curiosidade , acrescentamos esses componentes ao meio da cultura que utilizamos para semeadura e meristemas , e o resultado foi surpreendente. Com certeza , é uma experiência que ainda requer mais testes para definirmos as quantidades adequadas a cada caso.



Composição de meio de cultura para semeaduras e meristemas in vitro


Todos os componentes devem ser de cultivo orgânicos , sem agrotóxicos:
  • 1 banana nanica inteira, com casca e semimadura
  • 1 colher de (sopa) bem cheia de mamão
  • 1 tomate
  • 1 xícara (café ) de milho verde
  • 1 copo de água de coco verde
  • 1 xícara (café ) de caldo de batatas
  • 1 colher ( sopa ) bem cheia de abacate
  • 1 colher (chá ) de pó de carvão vegetal
  • Agar-agar ( 1 dente de alho picado e amassado , 1 rodela de cebola picada e amassada e uma colher de café de própolis ) .
Bater tudo no liquidificador e colocar nos frascos preparados. Fazer a semeadura ou cultivo meristemático em capela do laboratório caseiro.



Frascos para colocar o meio de cultura


Com a simplicidade desse preparo e não necessitando do calor para a esterilização , abriu-se  uma possibilidade de utilizarmos uma variedade de embalagens descartáveis , como garrafas , potes de plástico, entre outros materiais. Só não podemos descuidar da lavagem e da desinfecção das embalagens.


Exemplos de germinação in vitro


                         


Advertências


Trata-se de uma experiência recentes , já com bons resultados , mas que ainda requer muitos testes para que possa ser indicada para o cultivo in vitro de varias espécies de orquídeas. A intenção do autor é possibilitar outros cultivadores a tentarem , de uma maneira muito fácil , a reprodução de orquídeas e , também pela observação cuidadosa dos resultados , possibilitar o intercambio de opiniões para o desenvolvimento de uma técnica que estará ao alcance de todos que querem ver suas orquídeas prediletas sendo reproduzidas por sementes em um laboratório caseiro.


Os excessos que podem maltratar as plantas

É muito comum a gente ver plantinhas em vasos morrerem por falta de tratamento, mas isso também costuma acontecer devido ao excesso de cuidados. Saiba que o trabalho de manutenção deve ser constante, porém na medida certa. Acompanhe aqui alguns dos erros mais comuns e procure não cometê-los. As chances de ter plantas saudáveis serão maiores!

Não regue demais, pois isso só faz com que as raízes e as folhas apodreçam. Coloque água somente quando o solo estiver ligeiramente seco e não deixe que ela se acumule no pratinho sob o vaso.

° Não use água fria para borrifar ou regar a folhagem. Prefira água na temperatura ambiente, que evita possíveis choques térmicos, prejudiciais até às espécies mais resistentes.

° Não exponha as plantas a correntes de ar frio. Elas só precisam de ambientes bem arejados para manter suas folhagens bonitas.

° Não coloque os vasos, de vez em quando, para tomar ar ou chuva, isso pode provocar uma mudança brusca de temperatura.

° Não lave as folhas diretamente em tanques ou banheiras. O ideal é borrifar água na temperatura ambiente e limpar com um pano bem macio.

° Não mude as plantas de lugar, se elas estiverem bem adaptadas ao local. Assim não precisarão despender energia para se acostumar às novas condições.

° Não aplique indiscriminadamente inseticidas ou adubos. Escolha a fórmula de fertilizante adequada às necessidades de cada planta e use-a conforme as instruções do fabricante, pois o excesso pode queimar as raízes. No caso dos inseticidas, use só quando os métodos de limpeza não resolverem. Sempre respeitando as indicações que acompanham o produto.

FOTOS E NOMES DAS ORQUIDEAS





Fotos micro orquídeas